[vc_row][vc_column][vc_empty_space height=”90px”][vc_column_text]Artigo[/vc_column_text][vc_separator color=”custom” accent_color=”#315a26″][vc_empty_space height=”60px”][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”vc_default”][vc_column][vc_column_text]Educar bem é se

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Por * Leo Fraiman 

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No cenário brasileiro atual é fácil encontrarmos pessoas que se sentem desmotivadas, cansadas, com vontade de desistir. Quando não confiamos nas lideranças que nos guiam, a tendência é pendermos à desmotivação. Este é um dos maiores perigos ao qual podem estar submetidas as novas gerações, pois elas crescem diariamente diante de um nível assombroso de abandonos e violências.
O cenário político parece confuso e gera impotência, revolta. Mas não é só isso.
nômeno estão as representações da escola e das próprias crianças para as famílias.

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Devemos ficar de olho também numa outra violência, sofrida em casa. Muitos familiares passam dias sem sequer olhar para os filhos, sem fazer uma refeição em conjunto, sem estabelecer limites, sem olhar a lição de casa ou mostrar interesse no que a criança aprendeu ou produziu na escola, apostando em um modelo no qual os filhos são tratados como amiguinhos e os pais não tem trabalho. Isso desmotiva e gera dores na alma.”, pontua.

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Se, por um lado, abriu-se espaço para uma maior expressão e empoderamento das crianças e adolescentes de hoje, por outro há flexibilização de valores, regras e papéis que por vezes geram confusão generalizada entre liberdade e permissividade.

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É preciso repensar se estamos sendo capazes de nos tornarmos líderes inspiradores nas nossas escolas. O educador que não inspira, facilmente “pira” o educando, tirando-lhe a motivação e convidando-o à indisciplina. Ninguém se motiva por decreto, pelo contrário: um aluno se motiva a estudar quando percebe no seu líder uma fagulha de inspiração, de brilho nos olhos. É preciso encontrar uma forma inteligente de mostrar que os conteúdos são atraentes, porque sem isso o cérebro humano não recruta sinapses para a operação mental de aprender.
O educador que não compreende esse conceito facilmente joga a culpa da falta de resultados nos demais e se esquiva de mudar. E não há desculpa para não fazer isso. Hoje em dia há sites, apps, cursos, mas é preciso querer.
E fazer. 

Por isso, vale lembrar que é nos momentos de crise que surgem os heróis e é essencial decidir superar a si mesmo.

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O pessimismo de carteirinha, o “mimimi”, as desculpas da falta de tempo ou do descompromisso dos “alunos de hoje” (do “outro”) afastam o próprio educador de uma das suas maiores fontes de gratificação: sua capacidade de transcender o real para criar o milagre do aprendizado.

No extremo oposto, o otimismo ingênuo leva a uma visão romântica que pode gerar frustrações. O convite aqui é trilharmos pelo caminho do otimismo realista, que nos permite encontrar o melhor do possível. Com esta atitude, não nos perguntamos o-que-queremos-da-vida e sim o-que-a-vida-quer-de-nós. É trazer para si a responsabilidade e mudar de dentro para fora. É se propor a aprender com os outros, buscando sempre as melhores práticas em nosso campo de atuação.

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Nossos filhos, nossos alunos não estão mais felizes, mais animados. Ao contrário, é bem comum observar uma tristeza, um nível assustador de narcisismo e individualismo, fruto do abandono que eles acabam reproduzindo. É hora de fazermos a nossa lição de casa oferecendo um ambiente acolhedor, com limites e com afeto e oportunizar a partir das nossas salas: de casa e de aula, a construção de Projetos de Vida inspiradores, para que nossos alunos não almejem apenas serem os melhores do mundo e sim os melhores para o mundo.

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A capacidade de escolha é a maior força do Homem. O autoconhecimento e a adoção de uma atitude empreendedora acontecem quando percebemos que não damos aula apenas para os alunos. Educamos por que (nós) escolhemos esta como a nossa missão, a nossa vida, a nossa fonte de realização. 

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Educar bem pode ser a nossa conexão com o divino, que nos permite transcender nossas limitações, nossos medos e nossa finitude. Pois em nome do amor verdadeiro vale tudo: tudo que faz bem, tudo que agrega, tudo que traz vida. Educar bem começa por (re)educarmos a nós mesmos.

[/vc_column_text][/vc_column_inner][/vc_row_inner][vc_empty_space height=”40px”][vc_column_text]* Leo Fraiman – psicoterapeuta de adolescentes e adultos, escritor e palestrante. É autor da Metodologia OPEE, pela FTD/OPEE, entre outras obras. Comentários: [email protected][/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]