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Tecnologia e trabalho

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UMA BOA DOSE DE AUTOCONHECIMENTO

[/vc_column_text][vc_column_text]GUIA DE SOBREVIVÊNCIA PARA O PROFISSIONAL DE RH NA REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA[/vc_column_text][vc_column_text]

Por Mariá Giuliese

[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]O mundo mudou, e a chegada de novas e mais complexas tecnologias vem impactando constantemente o dia a dia de estudantes, donas de casa e todo tipo de profissional. E parece que vêm mais mudanças em breve, com o advento da inteligência artificial, que promete desenvolver computadores supereficientes e muito mais inteligentes do que as pessoas.

Os robôs na indústria já são bem conhecidos e utilizados com excelentes resultados. Agora, estão também nas áreas administrativas, financeiras e de serviços em geral e exigem das pessoas que os manuseiam mais rapidez, assertividade, conhecimento, experiência e atualização permanente, pois eles se desenvolvem e se transformam com muita rapidez. 

Algumas pessoas aderem e desejam experimentar as novidades quando veem alguma vantagem ou utilidade nisso. Outras, entretanto, se sentem intimidadas e inseguras, demandando apoio, treinamento e constante supervisão. Alguns demonstram desinteresse e objeção quanto à necessidade de convivência com tanta tecnologia. Porém, todos temos de interagir com a revolução tecnológica e encontrar formas de adaptação aos novos tempos para continuar a construir a vida e a carreira em busca de desenvolvimento e evolução. 

A adaptação aos novos tempos não significa submissão, pelo contrário, é um processo em que descobrimos novas formas de tratar com o diferente e inusitado, encontramos soluções e caminhos mais adequados e conferimos nossas forças e habilidades. É um processo difícil, que requer mudança, transformação, exige flexibilidade e busca constante de autoconhecimento. Tudo isso é fácil de falar e compreender, mas muito difícil de conseguir. 

Na vida em geral, as pessoas mudam quando não têm outra saída ou quando existe um espaço propício e acolhedor para a transformação. Criar um ambiente seguro que favoreça o desenvolvimento do outro e promova a autoconfiança para a realização das mudanças necessárias é: tarefa da mãe com apoio do pai nas famílias; função dos professores e orientadores nas escolas; responsabilidade dos profissionais de RH com apoio dos gestores nas empresas.[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row type=”vc_default”][vc_column css=”.vc_custom_1528843283927{background-color: #b2401f !important;}”][vc_column_text]“A adaptação aos novos tempos não significa submissão, pelo contrário, é um processo em que descobrimos novas formas de tratar com o diferente e inusitado, encontramos soluções e caminhos mais adequados e conferimos nossas forças e habilidades”[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_empty_space][vc_column_text]Assim, para construir uma carreira sustentável e evolutiva e se adaptar à revolução tecnológica, o profissional de RH precisa:

1 Desenvolver a capacidade de se observar e de observar o ambiente em que se encontra;

2 Se conhecer cada vez mais;

3 Admitir que não sabe tudo e que, sozinho, não vai conseguir criar o ambiente necessário ao seu próprio desenvolvimento e dos demais;

4 Ter a sabedoria de buscar ajuda especializada sempre que precisar;

5 Ter consciência de que está tratando com questões complexas que exigem soluções delicadas e efetivas; 

6 Conhecer bem a posição que ocupa e seus limites para evitar desencontros e perdas irreparáveis;

7 Ter paciência para conquistar espaço, respeito e confiança, o que garantirá que seja mais ouvido e considerado;

8 Conhecer e dominar as tecnologias específicas de sua área de atuação;

9 Saber que os indicadores são tão somente indicadores que deverão ser confirmados no dia a dia;

10 Entender que os recursos tecnológicos dependem diretamente de quem lida com eles e de como são manuseados;

11 Conhecer os limites dessas tecnologias e o que elas medem de fato. Qual seu objetivo e objeto?

12 Saber utilizá-las para a promoção de desenvolvimento e não para premiar ou punir;

13 Ter a visão clara de que está tratando com fenômenos subjetivos que jamais serão transformados em objetivos e que demandam sensibilidade e empatia;

14 Trabalhar para construir relações e cooperação e tratar de forma amistosa as falhas e incompreensões dos seus colaboradores, pares e superiores imediatos;

15 Cuidar para que os recursos tecnológicos não substituam a relação interpessoal e uma boa conversa pessoal;

16 Ter uma noção clara dos efeitos da tecnologia no psiquismo das pessoas que lidam todos os dias com um excesso de informações e estímulos promotores de agitação, ansiedade, insegurança e da sensação de estar sempre devendo algo, de nunca chegar lá;

17 Tratar esses sintomas em si mesmo para não ser envolvido numa aceleração demasiada que leva ao trabalho mecânico e à destruição do pensar criativo;

18 Aprender a dar e receber feedbacks construtivos e ajudar os gestores a fazerem o mesmo;

19 Aprimorar a capacidade negativa, isto é, a capacidade de estar em meio a incertezas, mistérios, dúvidas, sem nenhum esforço para alcançar respostas e soluções;

20 Permitir-se errar e se dar o benefício da dúvida.

[/vc_column_text][vc_empty_space][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]Todas essas competências, necessidades e características pessoais podem ser desenvolvidas ao longo do tempo e aplicadas com sabedoria e humanidade. O profissional de RH, acima de tudo, precisa ser forte para não sucumbir aos jogos de poder e ser engolido pelo sistema, para mostrar ao principal executivo e acionistas que o mundo mudou e as relações no trabalho também precisam mudar.

O que os profissionais de RH querem hoje? Espaço para promoverem um ambiente construtivo e propício para o crescimento, evoluir, criar, inovar, ser ouvido, crescer, aprender, transformar-se, transformar, conquistar saúde e bem-estar na empresa em que atuam.

A necessidade de interagir e participar da realização de novos projetos em que o aprendizado se concretiza e define os destinos do negócio é fator determinante para o sucesso da empresa e dos profissionais que nela atuam. Entretanto, nem os profissionais de RH, nem os executivos em geral, estão habituados a tanta interatividade e compartilhamento de ideias. Na maioria das vezes, em razão da urgência em tratar as demandas, agem de forma autoritária e, não raro, intempestiva.

Compreender esses movimentos e lidar com eles requer maturidade e capacidade de tolerância para corrigir a rota sem quebrar relações. Hoje, mais do que nunca, desenvolver a capacidade de lidar com frustrações e de reconsiderar atitudes precipitadas é indispensável.

Poder perdoar e perdoar-se faz parte dos recursos necessários a todos e principalmente àqueles que se aventuram a trabalhar em meio a uma revolução tecnológica que se modifica o tempo todo e exige ousadia dos que a desenvolvem ou a utilizam.  

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